domingo, 15 de abril de 2012

A Introdução Tecnológica No Campo Educacional

A introdução tecnológica no campo educacional ainda sofre restrições e desconhecimento pedagógico. A mudança de sociedade não altera somente a relação professor-aluno, mas também o ambiente histórico e cultural desses alunos em formação. Surgem novas formas de pensar e, consequentemente, alteração na construção de conhecimento, sendo a mediação pedagógica na formação um grande desafio.
Muitos educadores ainda não sabem o que fazer com os recursos que a informática oferece e, nesse sentido, a chave do problema é a questão da formação, da preparação dos educadores para saberem utilizar esta ferramenta como parte das atividades que realizam na escola.
 O desafio para o professor constitui em proporcionar  ao aluno executar e vivenciar uma determinada experiência, e não entregar a experiência já pronta a ele.
O reconhecimento de uma sociedade cada vez mais tecnológica deve ser acompanhado da conscientização da necessidade de implementar nos currículos escolares as habilidades e competências para lidar com as novas tecnologias. No contexto de uma sociedade do conhecimento, a educação exige uma abordagem diferente em que o componente tecnológico não pode ser ignorado.
Na LDB é garantida a formação/capacitação em seus artigos 61, 67 e 87, inclusive em serviço, mas não basta constar em lei esse direito: é necessário que se prepare os professores para atuar no mundo, no qual diversos meios levam ao raciocínio e ao conhecimento e que, a aprendizagem pode acontecer de várias maneiras, além da tradicional aula expositiva. Nesse sentido, a escola e o professor têm papel fundamental na formação do aluno para a sociedade tecnológica, sem ficar à margem de seu processo, atingindo a todos com igualdade e possibilidades para sua participação na construção de conhecimento relevante à sua vida no meio social
O salto de qualidade utilizando novas tecnologias poderá se dar na forma de trabalhar o currículo e, também, através da ação do professor, além de incentivar a utilização de novas tecnologias de ensino, estimulando pesquisas interdisciplinares adaptadas à realidade brasileira.
No entanto, hoje já não basta às escolas estarem com seus laboratórios instalados. São necessárias mudanças profundas em procedimentos, que começam pela formação de toda a equipe escolar e que esta seja de forma prática e contínua, pois a Educação é dinâmica (gente chegando... gente saindo...) e o nosso compromisso deve ser numa visão de desenvolvimento humano em seu sentido mais amplo - de criação, transformação, autonomia e emancipação.
Na cultura da educação o novo modelo é somar e não diminuir.   O professor deve pautar suas ações e praticas nos princípios da autoformação, buscando por meio das tecnologias da informação formatos que complementam ampliem suas praticas, interagindo com os alunos, por meio de conexões importantes sobre os temas estudados em sala de aula, esse constitui o principal desafio na revolução tecnológica da era digital, não esquecendo que os alunos também podem num processo colaborativo trazer informações que o professor muitas vezes não tem.  Finalizo com a frase de Senica “Não há ventos favoráveis  para quem não sabe navegar”.

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